ClearLLab 10C - Versão Portuguesa

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COMBINAÇÕES DE ANTICORPOS CE PARA ANÁLISE DE LEUCEMIA/LINFOMA* P AINÉIS C LEAR LL AB 10C

LIVRO DE CASOS

Todos os eventos são relevantes *Apenas linfoma não Hodgkin

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Beckman Coulter • Painéis ClearLLab 10C • C33354 AB

ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................3 ENQUADRAMENTO.............................................................3 RECOMENDAÇÕES CONSENSUAIS DE IMUNOFENOTIPAGEM.........................................................4 UTILIZAÇÃO PRETENDIDA DOS PAINÉIS CLEARLLAB 10C...................................................................4 PAINÉIS CLEARLLAB 10C..................................................4 KIT DE COMPENSAÇÃO CLEARLLAB.............................5 SELEÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE CASOS.....................5 DOCUMENTOS RELACIONADOS.....................................6 REFERÊNCIAS.......................................................................6 CASOS....................................................................................7 SEM ANOMALIA IMUNOFENOTÍPICA.............................7 SANGUE TOTAL PERIFÉRICO........................................7 Caso n.º 1: Sangue total normal................................7 MEDULA ÓSSEA............................................................... 32 Caso n.º 2: Medula óssea normal.......................... 32 NÓDULO LINFÁTICO......................................................56 Caso n.º 3: Nódulo linfático normal.....................56 PROCESSO NEOPLÁSICO DE ORIGEM DE CÉLULAS B................................................................... 80 LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA DE CÉLULAS B/ LINFOMA LINFOBLÁSTICO DE CÉLULAS B.........80 Caso n.º 4: Leucemia linfoblástica aguda de células B/Linfoma linfoblástico de células B......................................... 80 LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA DE CÉLULAS B/ LINFOMA LINFOBLÁSTICO DE CÉLULAS B....... 105 Caso n.º 5: Leucemia linfoblástica aguda de células B/Linfoma l infoblástico de células B......................................... 105 LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÓNICA/LINFOMA LINFOCÍTICO DE PEQUENAS CÉLULAS.............. 130 Caso n.º 6: Leucemia linfocítica crónica/ Linfoma linfocítico de pequenas células......... 130 LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÓNICA/LINFOMA LINFOCÍTICO DE PEQUENAS CÉLULAS.............. 154 Caso n.º 7: Leucemia linfocítica crónica/ Linfoma linfocítico de pequenas células......... 154 LINFOMA DE CÉLULAS DO MANTO.......................178 Caso n.º 8: Linfoma de células do manto........178 MIELOMA DE PLASMÓCITOS................................... 202 Caso n.º 9: Mieloma de plasmócitos................ 202

LINFOMA FOLICULAR.................................................226 Caso n.º 10: Linfoma folicular.............................. 226 LINFOMA DE CÉLULA B DE ORIGEM DE CENTRO GERMINATIVO...................................... 250 Caso n.º 11: Linfoma de célula B de origem de centro germinativo.....................250 LINFOMA DE CÉLULAS B MADURAS....................274 Caso n.º 12: Linfoma de células B maduras....274 LINFOMA DE CÉLULAS B MADURAS................... 298 Caso n.º 13: Linfoma de células B maduras.. 298 PROCESSO NEOPLÁSICO DE ORIGEM DE CÉLULAS T................................................................. 322 CÉLULAS T.......................................................................322 Caso n.º 14: Leucemia linfoblástica de células T/Linfoma linfoblástico de células T.................322 LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA DE CÉLULAS T/ LINFOMA LINFOBLÁSTICO DE CÉLULAS T....... 346 Caso n.º 15: Leucemia linfoblástica de células T/Linfoma linfoblástico de células T................346 LINFOMA GRANULAR DE GRANDES CÉLULAS T...................................................................... 370 Caso n.º 16: Doença linfoproliferativa de células T.................................................................. 370 LINFOMA GRANULAR DE GRANDES CÉLULAS T...................................................................... 394 Caso n.º 17: Doença linfoproliferativa de células T..................................................................394 PROCESSO NEOPLÁSICO DE ORIGEM MIELOIDE....418 LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA.................................. 418 Caso n.º 18: Leucemia mieloide aguda............. 418 LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA................................. 442 Caso n.º 19: Leucemia monocítica aguda......442 LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA................................. 466 Caso n.º 20: Leucemia mieloide aguda não específica de órgãos................................................466 LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA.................................490 Caso n.º 21: Leucemia promielocítica aguda..............................................................................490 LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA.................................. 514 Caso n.º 22: Leucemia monocítica aguda...... 514 SÍNDROME MIELODISPLÁSICA................................538 Caso n.º 23: Síndrome mielodisplásica........... 538 SÍNDROME MIELODISPLÁSICA............................... 562 Caso n.º 24: Síndrome mielodisplásica........... 562

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INTRODUÇÃO Este livro de casos foi concebido para auxiliar na análise de dados de imunofenotipagem por citometria de fluxo gerados utilizando o reagente marcado dos Painéis ClearLLab 10C CE-IVD da Beckman Coulter para análise de leucemia e linfoma nos citómetros de fluxo Navios e Navios EX da Beckman Coulter. São incluídos estudos de casos com descobertas de características típicas de várias neoplasias linfoides e mieloides, como casos de pacientes com descobertas clínicas e/ou laboratoriais que sugerem um processo neoplásico subjacente, mas no qual não se identifica qualquer anomalia imunofenotípica. Os tipos de espécimes incluem sangue total periférico, medula óssea e gânglios linfáticos. Cada caso inclui uma vinheta clínica que descreve os dados demográficos e a história clínica do paciente, ficheiros de dados em listmode específicos a cada caso para serem reanalisados pelo utilizador deste livro de casos, protocolos de análise específicos ClearLLab 10C para ser utilizados com os dados em listmode e um relatório da análise com os protocolos fornecidos. Cada relatório inclui observações de análise que realçam as conclusões imunofenotípicas, bem como potenciais perigos. NOTA: Os exemplos do livro de casos são fornecidos apenas para fins ilustrativos e é possível que nem todas as categorias de neoplasias hematolinfoides estejam representadas nem todas as possíveis variantes imunofenotípicas sejam descritas ou demonstradas. ENQUADRAMENTO A imunofenotipagem de citometria de fluxo avalia a presença e ausência de antigénios específicos para cada célula individual presente na amostra. Quando em conjunto, estes resultados geram um perfil imunofenotípico para cada célula que é consistente com uma população esperada (ou seja, normal) ou inconsistente com uma população esperada (ou seja, aberrante) no mesmo tipo de amostra. Ao avaliar amostras de doentes com doenças hematolinfoides, devem ser tomados vários passos 1 :

• Avaliação das populações de células na amostra.

• Atribuição de cada população de células como «normal» ou «aberrante».

• Caracterização detalhada da população aberrante de acordo com a presença ou ausência de antigénios, bem como intensidade aumentada ou reduzida de coloração por anticorpos etiquetados com fluorocromo. • Interpretação de imunofenótipo aberrante, incorporando informações adicionais, se disponíveis, como história clínica, estudos de histologia, citologia, imuno-histoquímica e genotipagem, como diagnóstico de hibridação in situ, cariotipagem e molecular.

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RECOMENDAÇÕES CONSENSUAIS DE IMUNOFENOTIPAGEM Têm emergido nas últimas duas décadas recomendações consensuais quanto a imunofenotipagem de citometria de fluxo de amostras de doentes com doenças ou suspeita de doenças hematolinfoides e várias diretrizes têm sido publicadas na literatura científica. A imunofenotipagemde citometria de fluxo está incluída na classificação da OMS dos tumores do tecido hematopoiético e linfoide 2 desde 2008. As indicações médicas e a validação do ensaio de citometria de fluxo, incluindo os detalhes pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos de testes são abordadas nas recomendações da Conferência internacional de consenso de 2006 em Bethesda 3,4,5 e nas diretrizes sobre práticas de ICSH/ICCS para ensaios de fluorescência com base em células 6,7,8 . UTILIZAÇÃO PRETENDIDA DOS PAINÉIS ClearLLab 10C Os Painéis ClearLLab 10C destinam-se a ser utilizados em diagnóstico in vitro para a identificação qualitativa de populações celulares por imunofenotipagem multiparamétrica nos citómetros de fluxo Navios e Navios EX. Estes reagentes são utilizados como auxílio no diagnóstico diferencial de pacientes hematologicamente anómalos que padeçam ou se suspeite padecerem das seguintes neoplasias hematopoiéticas: leucemia crónica, leucemia aguda, linfoma não Hodgkin, mieloma, síndrome mielodisplásica (SMD) e/ou neoplasias mieloproliferativas (MPN). Os reagentes podem ser utilizados com sangue total periférico (recolhido em K 2 EDTA, ácido-citrato-dextrose [ACD] ou heparina), medula óssea (recolhida em K 2 EDTA, ácido-citrato-dextrose [ACD] ou heparina) e amostras de nódulo linfático. A interpretação dos resultados deve ser confirmada por um patologista ou profissional equivalente, em conjunto com outras descobertas clínicas e laboratoriais relevantes.

Estes reagentes fornecem resultados qualitativos multiparamétricos para os seguintes antigénios de superfície:

Painéis ClearLLab 10C

Laser azul

Laser vermelho

Laser violeta

APC- A750 PB KRO

PN

Tubo

FITC PE ECD PC5.5 PC7 APC APC- A700

B96805 Tubo de células B

Kappa Lambda CD10 CD5 CD200 CD34 CD38 CD20 CD19 CD45

B96806 Tubo de células T

CD4

CD2 CD56 CD5 CD34 CD7

CD8

CD3 CD45

TCR γδ

B96807 Tubo de células M1

CD16

CD7

CD10 CD13 CD64 CD34 CD14 HLA-DR CD11b CD45

B96808 Tubo de

CD15

CD123 CD117 CD13 CD33 CD34 CD38 HLA-DR CD19 CD45

células M2

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KIT DE COMPENSAÇÃO ClearLLab

Laser azul

Laser vermelho

Laser violeta

APC- A750 PB KRO

PN

FITC

PE

ECD PC5.5

PC7

APC APC- A700

B74074

CD4

CD4

CD3

CD4

CD4

CD4

CD4

CD4

CD4

CD8

O reagente acima é fornecido num formato padronizado para ser utilizado com reagentes para a preparação de amostras e a configuração do citómetro, juntamente com software para a aquisição e análise de dados. Os Painéis ClearLLab 10C cumprem as recomendações de padronização conforme definido nas diretrizes da Bethesda 2 . Estão disponíveis informações adicionais sobre os Painéis ClearLLab 10C em beckman.com/ClearLLab . SELEÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE CASOS Os dados apresentados neste livro de casos foram gerados em conformidade com o procedimento detalhado nas ClearLLab 10C Panel Instructions For Use (IFU) (Instruções de utilização do painel ClearLLab 10C) disponíveis em beckman.com . Os casos representativos foram selecionados a partir de dados do ensaio clínico e foram revistos, anotados e interpretados por:

Brent Wood MD PhD Professor, Laboratório de Medicina e Patologia Chefe de Divisão, Hematopatologia Diretor, Laboratório de Hematopatologia e Patologia de SCCA Diretor Médico, Laboratórios de SCCA Universidade de Washington, Seattle, WA, EUA Xueyan Chen, MD PhD Professor Assistente, Laboratório de Medicina Diretor Associado, Laboratório de Hematopatologia Universidade de Washington, Seattle, WA

Yi Zhou, MD PhD Professor Assistente

Departamento de Laboratório de Medicina Universidade de Washington, Seattle, WA

Protocolos de análise: Transfira o protocolo de análise ClearLLab 10C. Análise: Transfira ficheiros de análise Kaluza C de casos específicos.

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DOCUMENTOS RELACIONADOS

REFERÊNCIAS 1. Flow Cytometric Immunophenotyping for Hematologic Neoplasms. F.E. Craig, K.A. Foon. Blood. 2008; 111; 3941-3967. 2. Swerdlow SH, Campo E, Harris NL, Jaffe EA, Pileri SA, Stain H, Thiele J, & Vardiman JW (eds) (2008) WHO Classification of Tumors of Haematopoietic and Lymphoid Tissues. IARC Press: Lyon 3. The 2016 revision of the World Health Organization classification of lymphoid neoplasms. Swerdlow SH, et al. Blood. 2016;127:2375-90. 4. The 2016 revision of the World Health Organization classification of myeloid neoplasms and acute leukemia. Arber DA, et al. Blood 2016 127:2391-2405. 5. 2006 Bethesda International Consensus recommendations on the immunophenotypic analysis of hematolymphoid neoplasia by flow cytometry: optimal reagents and reporting for the flow cytometric diagnosis of hematopoietic neoplasia. Wood BL, Arroz M, Barnett D, DiGiuseppe J, Greig B, Kussick SJ, Oldaker T, Shenkin M, Stone E, Wallace P. Cytometry B Clin Cytom. 2007;72 Suppl 1:S14-22 6. 2006 Bethesda International Consensus recommendations on the flow cytometric immunophenotypic analysis of hematolymphoid neoplasia: medical indications. Davis BH, Holden JT, Bene MC, Borowitz MJ, Braylan RC, Cornfield D, Gorczyca W, Lee R, Maiese R, Orfao A, Wells D, Wood BL, Stetler-Stevenson M. Cytometry B Clin Cytom. 2007;72 Suppl 1:S5-13 7. 2006 Bethesda International Consensus Conference on Flow Cytometric Immunophenotyping of Hematolymphoid Neoplasia. Stetler-Stevenson M, Davis B, Wood B, Braylan R. Cytometry B Clin Cytom. 2007;72 Suppl 1:S3 8. Validation of cell-based fluorescence assays: practice guidelines from the ICSH and ICCS - part III - analytical issues. Tanqri S, Vall H, Kaplan D, Hoffman B, Purvis N, Porwit A, Hunsberger B, Shankey TV; ICSH/ICCS Working Group. Cytometry B Clin Cytom. 2013 Sep-Oct;84(5):291-308. doi: 10,1002/cyto.b.21106 9. Validation of cell-based fluorescence assays: practice guidelines from the ICSH and ICCS - part IV - postanalytic considerations. Barnett D, Louzao R, Gambell P, De J, Oldaker T, Hanson CA; ICSH/ICCS Working Group. Cytometry B Clin Cytom. 2013 Sep-Oct;84(5):309-14. doi: 10.1002/cyto.b.21107 10. Validation of cell-based fluorescence assays: practice guidelines from the ICSH and ICCS - part V - assay performance criteria. Wood B, Jevremovic D, Béné MC, Yan M, Jacobs P, Litwin V; ICSH/ICCS Working Group. Cytometry B Clin Cytom. 2013 Sep-Oct;84(5):315-23. doi: 10.1002/cyto.b.2110 • ClearLLab 10C Application System Guide (Guia do sistema da aplicação ClearLLab 10C), PN C28520AA • Kaluza C Flow Cytometry Software Instructions For Use (Instruções de utilização do software de citometria de fluxo Kaluza C), PN C20167 • Navios Flow Cytometer Instructions For Use (Instruções de utilização do citómetro de fluxo Navios), PN 774511AG • Navios EX Flow Cytometer Instructions For Use (Instruções de utilização do citómetro de fluxo Navios EX), PN B77113AC • ClearLLab 10C Panels Instructions For Use (Instruções de utilização dos Painéis ClearLLab 10C), PN C00197 • ClearLLab Compensation Beads Instructions For Use (Instruções de utilização das esferas de compensação ClearLLab), PN C00201 • ClearLLab Compensation Kit Instructions For Use (Instruções de utilização do kit de compensação ClearLLab), PN B74074 • ClearLLab Control Cells Instructions For use (Instruções de utilização das células de controlo ClearLLab), PN B99884 • ClearLLab Control Cells QC Analysis Protocols Download Addendum (Adenda sobre a transferência de Protocolos de análise de CQ de células de controlo ClearLLab), PN C33262AA

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CASOS

A seguinte Delimitação de

Linfócitos (Delimitação Ly)/células NK: vermelho Células B CD19+: laranja Células T CD3+: azul-turquesa

Monócitos (Delimitação Mo): verde Granulócitos (Delimitação Gr): azul

CD45 fraco: roxo Populações aberrantes adicionais: verde-azulado População com marcador CD45 negativo: cinzento

precedência de cor é aplicada aos casos:

SEM ANOMALIA IMUNOFENOTÍPICA A citometria de fluxo é um meio de caracterizar as populações de leucócitos. Pode ajudar no diagnóstico diferencial de pacientes hematologicamente anómalos que padeçam ou se suspeite padecerem de neoplasia hematopoiética, incluindo leucemia crónica, leucemia aguda, linfoma não Hodgkin, linfoma, mieloma, síndrome mielodisplásica (SMD) e/ou neoplasias mieloproliferativas (NMP). Um aspeto fundamental na identificação de populações aberrantes nestas situações clínicas é a familiaridade com populações de células normais presentes em amostras de sangue total, medula óssea e tecido de nódulos linfáticos. Seguem-se exemplos de amostras normais coradas com os painéis ClearLLab 10C.

SANGUE TOTAL PERIFÉRICO Caso n.º 1: Sangue total normal

Vinheta clínica Este homem de 65 anos apresenta trombocitopenia. Uma amostra de sangue total periférico é submetida para imunofenotipagem de citometria de fluxo utilizando os Painéis ClearLLab 10C. Imunofenotipagem de citometria de fluxo

Tubo de células B

Figura1:EstegráficodepontosTime(Tempo)vs.CD45énãodelimitadoemostratodos os eventos recolhidos sequencialmente. Este gráfico destina-se a avaliar a existência de perturbações de fluidos durante a aquisição de amostras. A aquisição estável é representada por um padrão uniforme de eventos ao longo do tempo. Os eventos que se desviemdo padrão estável podemser excluídos na delimitação Time (Tempo).

Figura 2: Este gráfico de pontos FS INT vs. FS PEAK (Intensidade de dispersão frontal vs. Picodedispersão frontal)mostra eventos nadelimitaçãoTime (Tempo). Estegráfico destina-se a excluir dupletos ou aglomerados nas células. Os eventos de singletos mostram uma relação linear para INT vs. PEAK (Intensidade vs. Pico) e são incluídos na delimitação Singlets (Singletos), enquanto os dupletos ficam fora da relação linear.

Índice > Nenhuma anomalia imunofenotípica > Caso n.º 1: Sangue total normal

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Tubo de células B

Figura 3: Este gráfico de pontos Forward Scatter vs. Side Scatter (Dispersão frontal vs. Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Singlets (Singletos). Este gráfico destina-se a excluir resíduos de células que possuem, geralmente, uma dispersão frontal reduzida. Células apoptóticas precoces também possuem uma dispersão lateral ligeiramente aumentada, enquanto as células tardiamente apoptóticas e tardiamente necróticas possuem uma dispersão lateral variavelmente diminuída. As células viáveis são incluídas na delimitação Cells (Células).

Figura 4: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Cells (Células). Este gráfico destina-se a salientar os diversos subconjuntos de glóbulos brancos, que são delimitados como células CD45 positivo. A população com marcador CD45 negativo inclui, geralmente, glóbulos vermelhos, aglomerados de plaquetas, resíduos de tecidos ou células não hematopoiéticas.

Figura 5: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação CD45+ (CD45+). Este gráfico de pontos permite estabelecer uma distinção entre diversas populações de células brancas tipicamente encontradas emsangue periférico, namedula óssea e nas amostras de nódulos linfáticos, incluindo linfócitos (Delimitação Ly, vermelho/laranja), monócitos (Delimitação Mo, verde) e granulócitos (Delimitação Gr, azul). A delimitação CD45 fraco (roxo) cobre a área tipicamenteocupadaporprogenitoresprecoces, istoé,mieloblastosecélulasB imaturas. Também podem aparecer nesta área basófilos, células dendríticas plasmocitoides, plasmócitos e células NK. Ao aplicar diferentes cores aos eventos que constituem cada delimitação, as diversas populações podem ser identificadas durante a análise.

Figura 6: Este gráfico de pontos CD19 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Cells (Células). A delimitação CD19+ identifica células CD19 positivo. O CD19 expressa-se em células B maduras e imaturas, bem como na maioria dos plasmócitos. Estas células possuem uma dispersão lateral tipicamente baixa a moderada.

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Tubo de células B

Figura 7: Este gráfico de pontos Kappa vs. Side Scatter (Kappa vs. Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. Acadeia leve kappa à superfície expressa-se emcélulas B maduras (laranja) e células B imaturas de fase avançada. A proporção de células B kappa positivas é, normalmente, superior às células B kappa negativas (lambda positivas). A positividade kappa aparente é visível em monócitos (verde) devido à ligação de imunoglobulina mediada pelo recetor Fc. As células positivas da cadeia leve Kappa são apresentadas no lado direito do gráfico.

Figura 8: Este gráfico de pontos Lambda vs. Side Scatter (Lambda vs. Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. A cadeia leve lambda à superfície expressa-se em células B maduras (laranja) e células B imaturas de fase avançada. A proporção de células B lambda positivas é, normalmente, inferior às células B lambda negativas (kappa positivas). A positividade lambda aparente é visível em monócitos (verde) devido à ligação de imunoglobulina mediada pelo recetor Fc. As células positivas da cadeia leve lambda são apresentadas no lado direito do gráfico.

Figura 9: Este gráfico de pontos CD10 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OCD10 expressa-se emcélulas B imaturas, células Bde centro germinativo maduras e granulócitos maduros (azul). Os granulócitos possuem uma dispersão lateral elevada, comparativamente às células linfoides que possuem uma dispersão lateral baixa.

Figura 10: Este gráfico de pontos CD5 vs. Side Scatter (Dispersão lateral)mostra todas as células viáveis. O CD5 expressa-se em células T maduras e imaturas (vermelho, canto direito) e ligeiramente num subconjunto de células B maduras (laranja). Estas células linfoides possuem uma dispersão lateral tipicamente baixa.

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Tubo de células B

Figura 11: Este gráfico de pontos CD200 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todasascélulasviáveis.OCD200expressa-setipicamenteemcélulasB,masénegativo em certas células B neoplásicas. É especialmente útil na distinção entre linfoma de células domanto (geralmente, CD200 negativo) e leucemia linfocítica crónica/linfoma linfocítico de pequenas células (geralmente, CD200 positivo).

Figura 12: Este gráfico de pontos CD34 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. CD34 é um marcador de progenitores hematopoiéticos precoces. Expressa-se emcélulas estaminais hematopoiéticas, progenitoresmieloides precoces (mieloblastos) e células B e T imaturas (linfoblastos). Osmonócitos, linfócitos e granulócitos maduros são negativos para CD34. Os progenitores de CD34 positivo representam,normalmente,menosde0,01%dosglóbulosbrancosnosangueperiférico.

Figura 14: Este gráfico de pontos CD20 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD20 expressa-se em células B maduras (laranja) e a um nível variavelmente mais baixo num subconjunto de células T maduras. Expressa-se variavelmente em células B imaturas em fase avançada. As células CD20 positivo encontram-se, geralmente, na delimitação de linfócitos com baixa dispersão lateral.

Figura 13: Este gráfico de pontos CD38 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. CD38 é um marcador de ativação. Expressa-se ao mais elevado nível em plasmócitos, a um nível moderado em progenitores mieloides e linfoides imaturos, a um nível baixo em monócitos (verde) e a um nível variável em linfócitos maduros ativados.

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Figura 15: Este gráfico de pontos Lambda vs. Kappa (Lambda vs. Kappa)mostra todas as células CD19+. As células imaturas precoces (roxo) não expressam cadeias leves de imunoglobulina à superfície, isto é, não possuem cadeia leve kappa ou lambda. As células Bmaduras são policlonais, expressando a cadeia leve kappa ou lambda. O rácio normal de kappa a lambda é de 1,4 comum intervalo entre 1 a 2. É comumexistir um aumento da contagem de fundo devido à imunoglobulina de plasma aderente.

Figura 16: O gráfico de pontos CD19 vs. CD20mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). As células B maduras expressam tanto CD19 como CD20 (laranja). Algumas células B neoplásicas podem apresentar uma expressão de CD19 e CD20 reduzida.

Figura 18: O gráfico de pontos CD38 vs. CD10mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). CD38 é expresso aomais elevado nível emplasmócitos, a umnível moderado emcélulas B imaturas e a umnível baixo emcélulas B de centro germinativo. A maioria das células B maduras (laranja) apresenta uma expressão de CD38 baixa a inexistente. As células T (vermelho) apresentamuma expressão variável de CD38, dependendo do estado de ativação.

Figura 17: O gráfico de pontos CD19 vs. CD10mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). As células B são CD19 positivo (laranja). As células B maduras CD10positivo sãodistribuídas por centros germinativos emnódulos linfáticos e está presente um pequeno subconjunto de células B imaturas de fase avançada na aspiração de sangue periférico e medula óssea.

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Figura 19: Ográfico de pontos CD20 vs. CD10mostra todas as células na delimitação Lymphocyte(Linfócito)(Ly).AmaioriadascélulasBmadurasexpressa,uniformemente, um nível elevado de CD20 sem CD10.

Figura 20: O gráfico de pontos CD19 vs. CD5 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). CD5 é expresso em células T (vermelho, canto superior esquerdo), expresso variavelmente a um nível baixo num subconjunto de células B maduras normais (laranja) e expresso em certos subtipos de células B neoplásicas.

Figura 22: Ográfico de pontos CD5 vs. CD200mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). Amaioria das células Bmaduras expressa, normalmente, CD200 com um subconjunto que expressa, de modo variável, CD5. As células B neoplásicas em leucemia linfocítica crónica/linfoma linfocítico de pequenas células expressam, tipicamente, CD5 e CD200, enquanto o linfoma de células do manto expressa, tipicamente, CD5, mas não CD200.

Figura 21: Ográfico de pontos CD20 vs. CD200mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). A maioria das células B maduras (laranja) apresenta uma expressão de CD200 a um nível baixo a moderado.

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Tubo de células T

Figura1:EstegráficodepontosTime(Tempo)vs.CD45énãodelimitadoemostratodos os eventos recolhidos sequencialmente. Este gráfico destina-se a avaliar a existência de perturbações de fluidos durante a aquisição de amostras. A aquisição estável é representada por um padrão uniforme de eventos ao longo do tempo. Os eventos que se desviemdo padrão estável podemser excluídos na delimitação Time (Tempo).

Figura 2: Este gráfico de pontos FS INT vs. FS PEAK (Intensidade de dispersão frontal vs. Picodedispersão frontal)mostra eventos nadelimitaçãoTime (Tempo). Estegráfico destina-se a excluir dupletos ou aglomerados nas células. Os eventos de singletos mostram uma relação linear para INT vs. PEAK (Intensidade vs. Pico) e são incluídos na delimitação Singlets (Singletos), enquanto os dupletos ficam fora da relação linear.

Figura 3: Este gráfico de pontos Forward Scatter vs. Side Scatter (Dispersão frontal vs. Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Singlets (Singletos). Este gráfico destina-se a excluir resíduos de células que possuem, geralmente, uma dispersão frontal reduzida com aumento da dispersão lateral. Células apoptóticas precoces tambémpossuemuma dispersão lateral ligeiramente aumentada, enquanto as células tardiamente apoptóticas e tardiamente necróticas possuem uma dispersão lateral variavelmente diminuída. As células viáveis são incluídas na delimitaçãoCells (Células).

Figura 4: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Cells (Células). Este gráfico destina-se a salientar os diversos tipos de glóbulos brancos, que são células CD45 positivo. Apopulação commarcador CD45 negativo inclui, geralmente, glóbulos vermelhos, aglomerados de plaquetas ou células não hematopoiéticas.

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Tubo de células T

Figura 5: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação CD45+ (CD45+). Este gráfico de pontos permite estabelecer uma distinção entre diversas populações de células brancas tipicamente encontradas emsangue periférico, namedula óssea e nas amostras de nódulos linfáticos, incluindo linfócitos (Delimitação Ly, vermelho/azul-turquesa), monócitos (Delimitação Mo, verde) e granulócitos (Delimitação Gr, azul). A delimitação CD45 fraco (roxo) cobre a área tipicamente ocupada por mieloblastos e células B imaturas. Também podem aparecer nesta área basófilos, células dendríticas plasmocitoides, plasmócitos e células NK. Ao aplicar diferentes cores aos eventos que constituemcada delimitação, as diversas populações podem ser acompanhadas durante a análise.

Figura 6: Este gráfico de pontos CD3 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. A delimitação CD3+ identifica as células comexpressão CD3 à superfície (azul-turquesa). O CD3 é extremamente específico para as células T, expressando-se apenas à superfície de células Tmaduras e células T imaturas de fase avançada. Estas células possuemuma dispersão lateral tipicamente baixa amoderada.

Figura 8: Este gráfico de pontos CD4 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OCD4 expressa-se num subconjunto de células Tmaduras e imaturas a um elevado nível (azul-turquesa). O CD4 também se expressa em células monocíticas (verde) a um nível inferior ao das células T CD4 positivo.

Figura 7: Estegráficodepontos TCR γδ vs. Side Scatter (Dispersão lateral)mostra todas as células viáveis. O TCR γδ é uma subunidade do recetor das células T e expressa- se num pequeno subconjunto de células T citotóxicas. Estas células possuem uma dispersão lateral tipicamente baixa (azul-turquesa).

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Tubo de células T

Figura 9: Este gráfico de pontos CD2 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. CD2 é umantigénio expresso por quase todas as células Tmaduras e imaturas (azul-turquesa). O CD2 também se expressa em células NK (vermelho, canto inferior direito) e a um nível baixo em monócitos (verde).

Figura 10: Este gráfico de pontos CD56 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OCD56 expressa-se, normalmente, numgrande subconjunto de células NK (vermelho), emcélulas T comatividade de natural killer (células NK/T) e várias células Tdelta/gama (azul-turquesa). OCD56 tambémse expressa parcialmente em células monocíticas (verde) em condições reativas e neoplásicas.

Figura 11: Este gráfico de pontos CD5 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD5 expressa-se na maioria das células T maduras e imaturas (azul-turquesa) e a umnível baixo numsubconjunto de células Bmaduras. As células T imaturasmuito precoces e células T gama/delta não possuem, tipicamente, expressão de CD5. Um pequeno subconjunto de células NK expressa CD5.

Figura 12: Este gráfico de pontos CD34 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. CD34 é um marcador de progenitores hematopoiéticos precoces. Expressa-se emcélulas estaminais hematopoiéticas, progenitoresmieloides precoces (mieloblastos) e células B e T imaturas (linfoblastos). Osmonócitos, linfócitos e granulócitos maduros são negativos para CD34. Os progenitores de CD34 positivo representam,normalmente,menosde0,01%dosglóbulosbrancosnosangueperiférico.

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Figura 13: Este gráfico de pontos CD7 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD7 expressa-se em células T imaturas na fase inicial do desenvolvimento de uma célula T e persiste durante a maturação da célula T, acabando por ser variavelmente expresso em células T maduras (azul-turquesa). Também é uniformemente expresso em células NK (vermelho, canto inferior direito) e ligeiramente expresso num subconjunto de células dendríticas plasmocitoides e num subconjunto de progenitores CD34 positivo comprometidos com a linhagem.

Figura 14: Este gráfico de pontos CD8 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD8 expressa-se num subconjunto de células T maduras e imaturas (azul-turquesa) e define a população de células T maduras citotóxicas. Expressa-se variavelmente a umnível baixo nas células NK e nas células T gama-delta.

Figura 15: O gráfico de pontos CD3 vs. CD56 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). As células T são definidas por expressão de CD3, visto que está presente em todas as células T maduras e não se expressa por células de outras linhagens. As células NK, por definição, não expressamCD3 à superfície, mas expressam CD56 num grande subconjunto (vermelho, canto superior esquerdo). PequenossubconjuntosdecélulasTmadurastambémexpressamCD56,especialmente células T com atividade natural killer (células NK/T) e células T gama/delta.

Figura 16: O gráfico de pontos CD5 vs. CD3 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). O CD3 e CD5 expressam-se em conjunto na maioria das células T maduras (azul-turquesa), embora um pequeno subconjunto de células T citotóxicas com uma grande morfologia de linfócitos granulares apresente, com frequência, uma expressão reduzida a inexistente de CD5. O CD5 não é expresso na maioria das células NK.

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Tubo de células T

Figura 18: O gráfico de pontos CD8 vs. CD4 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). As células T CD3 positivo (azul-turquesa) contêm subconjuntos CD4 positivo (indutores) e CD8 positivo (citotóxicos). As células T CD4 positivo ultrapassam, geralmente, o número de células T CD8 positivo com um rácio CD4:CD8 de 1:1 a 4:1 em sangue periférico. Ocasionalmente, também estão presentes células T com CD4 e CD8 duplo negativo ou duplo positivo. As células T duplamente negativas geralmente consistem, na sua maioria, em células T gama/ delta. É de destacar que as células CD4 positivo, mas CD3 negativo (vermelho, centro, à esquerda) são monócitos incluídos na delimitação de linfócitos. Demonstra que a delimitação CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral), por si só, não permite uma identificação exclusiva de linfócitos.

Figura 17: O gráfico de pontos CD7 vs. CD2 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). CD2 e CD7 expressam-se em conjunto na maioria das células T maduras (azul-turquesa) e células NK (vermelho, canto superior direito).

Figura 19: O gráfico de pontos CD3 vs. CD4 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). Todas as células T CD4 positivo expressam CD3. As células dendríticas plasmocitoides e os monócitos expressamCD4 a umnível inferior às células T CD4 positivo e não possuemexpressão CD3. As células NK não possuem expressão de CD3 e CD4.

Figura 20: O gráfico de pontos CD3 vs. CD8 mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). Todas as células T CD8 positivo expressam CD3 (azul- turquesa). Umpequeno subconjunto de células NK tambémexpressa CD8 (vermelho, canto superior esquerdo) sem CD3.

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Tubo de células T

Figura 21: O gráfico de pontos CD3 vs TCR γδ mostra todas as células na delimitação Lymphocyte (Linfócito) (Ly). Umpequeno subconjunto de células T expressa gama/ delta TCR, que se expressa em conjunto com CD3. A relação altamente linear entre CD3 e TCR deve-se à sua presença como um complexo heterodimérico com um rácio fixo de 1:1, logo o aumento da expressão de um traduz-se num aumento da expressão de outro.

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Tubo de células M1

Figura1:EstegráficodepontosTime(Tempo)vs.CD45énãodelimitadoemostratodos os eventos recolhidos sequencialmente. Este gráfico destina-se a avaliar a existência de perturbações de fluidos durante a aquisição de amostras. A aquisição estável é representada por um padrão uniforme de eventos ao longo do tempo. Os eventos que se desviemdo padrão estável podemser excluídos na delimitação Time (Tempo).

Figura 2: Este gráfico de pontos FS INT vs. FS PEAK (Intensidade de dispersão frontal vs. Picodedispersão frontal)mostra eventos nadelimitaçãoTime (Tempo). Estegráfico destina-se a excluir dupletos ou aglomerados nas células. Os eventos de singletos mostram uma relação linear para INT vs. PEAK (Intensidade vs. Pico) e são incluídos na delimitação Singlets (Singletos), enquanto os dupletos ficam fora da relação linear.

Figura 4: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Cells (Células). Este gráfico destina-se a salientar os diversos subconjuntos de glóbulos brancos, que são delimitados como células CD45 positivo. A população com marcador CD45 negativo inclui, geralmente, glóbulos vermelhos, aglomerados de plaquetas, resíduos de tecidos ou células não hematopoiéticas.

Figura 3: Este gráfico de pontos Forward Scatter vs. Side Scatter (Dispersão frontal vs. Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Singlets (Singletos). Este gráfico destina-se a excluir resíduos de células que possuem, geralmente, uma dispersão frontal reduzida com aumento da dispersão lateral. Células apoptóticas precoces tambémpossuemuma dispersão lateral ligeiramente aumentada, enquanto as células tardiamente apoptóticas e tardiamente necróticas possuem uma dispersão lateral variavelmente diminuída. As células viáveis são incluídas na delimitaçãoCells (Células).

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Tubo de células M1

Figura 5: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação CD45+ (CD45+). Este gráfico de pontos permite estabelecer uma distinção entre diversas populações de células brancas tipicamente encontradas emsangue periférico, namedula óssea e nas amostras de nódulos linfáticos, incluindo linfócitos (DelimitaçãoLy, vermelho), monócitos (DelimitaçãoMo, verde) egranulócitos (Delimitação Gr, azul). A delimitação CD45 fraco (roxo) cobre a área tipicamente ocupada por mieloblastos e células B imaturas. Tambémpodemaparecer nesta área basófilos, células dendríticas plasmocitoides, plasmócitos e células NK. Ao aplicar diferentes cores aos eventos que constituemcada delimitação, as diversas populações podem ser acompanhadas durante a análise.

Figura 6: Este gráfico de pontos CD16 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OCD16 é expresso ao seu nível mais elevado emgranulócitos maduros (azul). A maioria das células NK expressa CD16 (vermelho, canto inferior direito), oque tambémse verifica para umsubconjuntodemonócitos ativados (verde).

Figura 8: Este gráfico de pontos CD10 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OCD10 expressa-se emcélulas B imaturas, células Bde centro germinativo maduras e granulócitos maduros (azul). Os granulócitos possuem uma dispersão lateral elevada, comparativamente às células linfoides que possuem uma dispersão lateral baixa.

Figura 7: Este gráfico de pontos CD7 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD7 expressa-se em células T imaturas na fase inicial do desenvolvimento de uma célula T e persiste durante a maturação da célula T, acabando por ser variavelmente expresso em células T maduras (vermelho, canto inferior direito). Também é expresso em células NK e ligeiramente expresso num subconjuntodecélulasdendríticasplasmocitoidesenumsubconjuntodosprogenitores comprometidos com a linhagem.

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Tubo de células M1

Figura 9: Este gráfico de pontos CD13 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD13 é expresso em granulócitos em maturação (azul), monócitos maduros (verde) e em progenitores mieloide (roxo).

Figura 10: Este gráfico de pontos CD64 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD64 é expresso ao seu nível mais elevado emmonócitos maduros (verde). O CD64 não se expressa devidamente em granulócitos maduros em repouso (azul), mas aumenta em expressão com a ativação dos granulócitos. O CD64 não é expresso em linfócitos (vermelho) ou namaioria dos progenitores CD34 positivo. Os monócitos maduros ativados expressam CD64 a um nível mais baixo e têm dispersão lateral inferior.

Figura 11: Este gráfico de pontos CD34 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. CD34 é um marcador de progenitores hematopoiéticos precoces. Expressa-se emcélulas estaminais hematopoiéticas, progenitoresmieloides precoces (mieloblastos) e células Be T imaturas (linfoblastos). Osmonócitos, linfócitos e granulócitos maduros são negativos para CD34. Os progenitores de CD34 positivo representam,normalmente,menosde0,01%dosglóbulosbrancosnosangueperiférico.

Figura 12: Este gráfico de pontos CD14 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OCD14 é expresso a umnível elevado emmonócitosmaduros (verde)eaumnívelmaisbaixoemgranulócitosmaduros(azul).Osmonócitosmaduros ativados expressam CD14 a um nível mais baixo e têm dispersão lateral inferior.

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Tubo de células M1

Figura 13: Este gráfico de pontos HLA-DR vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. OHLA-DR é expresso emcélulas compresença de antigénios, incluindomonócitos (verde) e células dendríticas plasmocitoides. Tambémé expresso em progenitores CD34 positivo, células B maduras e imaturas e células T ativadas.

Figura 14: Este gráfico de pontos CD11b vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra todas as células viáveis. O CD11b é expresso em granulócitos (azul) e em monócitos (verde). O CD11b também se expressa em células NK e em basófilos.

Figura 16: Este gráfico de pontos CD16 vs. CD13mostra todas as células viáveis. OCD13 é expresso em granulócitos (azul), monócitos (verde), basófilos e em progenitores CD34 positivo. O CD16 é expresso em granulócitos em maturação (azul) e num subconjunto de células NK (vermelho, canto inferior direito).

Figura 15: Este gráfico de pontos CD11b vs. CD16 mostra todas as células viáveis. O CD11b é expresso em monócitos (verde), granulócitos maduros e imaturos (azul) e células NK (vermelho). OCD16 é expresso emgranulócitosmaduros e imaturos (azul) e num subconjunto de células NK (vermelho, canto superior direito). Os monócitos maduros ativados expressam CD16 a um nível variável e são CD11b positivo.

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Tubo de células M1

Figura 17: Este gráficode pontos CD13 vs. CD34mostra todas as células viáveis. OCD13 é expresso em granulócitos (azul), monócitos (verde), basófilos e em progenitores CD34 positivo. O CD34 é expresso em progenitores hematopoiéticos precoces. Os monócitos, linfócitos e granulócitos maduros são negativos para CD34.

Figura 18: Este gráfico de pontos CD14 vs. CD64 mostra todas as células viáveis. O CD64 é expresso a um nível elevado em monócitos (verde) e a um nível mais baixo em granulócitos (azul). O CD14 é expresso a um nível elevado emmonócitos e a um nível mais baixo em granulócitos (azul). Os monócitos maduros ativados expressam CD14 e CD64 a um nível variavelmente inferior.

Figura 20: Este gráfico de pontos HLA-DR vs. CD10mostra todas as células viáveis. O HLA-DRé expresso emmonócitos (verde), células B, células dendríticas plasmocitoides e emprogenitores CD34 positivo. OCD10 é expresso por granulócitosmaduros (azul).

Figura 19: Este gráfico de pontos CD14 vs. CD16 mostra todas as células viáveis. O CD14 é expresso a um nível elevado em monócitos (verde) e a um nível inferior em granulócitos (azul, canto superior esquerdo). O CD16 é expresso em granulócitos e numsubconjunto de células NK (vermelho, centro esquerdo). Osmonócitosmaduros ativados expressam CD14 e CD16 a um nível variavelmente inferior.

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Tubo de células M1

Figura 21: Este gráfico de pontos CD7 vs. CD13 mostra todas as células viáveis. O CD7 é expresso em células T e células NK (vermelho, canto inferior direito). O CD13 é expresso em granulócitos (azul), monócitos (verde), basófilos e em progenitores CD34 positivo. Geralmente, a expressão conjunta de CD13 e CD7 não é vista.

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Tubo de células M2

Figura1:EstegráficodepontosTime(Tempo)vs.CD45énãodelimitadoemostratodos os eventos recolhidos sequencialmente. Este gráfico destina-se a avaliar a existência de perturbações de fluidos durante a aquisição de amostras. A aquisição estável é representada por um padrão uniforme de eventos ao longo do tempo. Os eventos que se desviemdo padrão estável podemser excluídos na delimitação Time (Tempo).

Figura 2: Este gráfico de pontos FS INT vs. FS PEAK (Intensidade de dispersão frontal vs. Picodedispersão frontal)mostra eventos nadelimitaçãoTime (Tempo). Estegráfico destina-se a excluir dupletos ou aglomerados nas células. Os eventos de singletos mostram uma relação linear para INT vs. PEAK (Intensidade vs. Pico) e são incluídos na delimitação Singlets (Singletos), enquanto os dupletos ficam fora da relação linear.

Figura 4: Este gráfico de pontos CD45 vs. Side Scatter (Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Cells (Células). Este gráfico destina-se a salientar os diversos subconjuntos de glóbulos brancos, que são delimitados como células CD45 positivo. A população com marcador CD45 negativo inclui, geralmente, glóbulos vermelhos, aglomerados de plaquetas, resíduos de tecidos ou células não hematopoiéticas.

Figura 3: Este gráfico de pontos Forward Scatter vs. Side Scatter (Dispersão frontal vs. Dispersão lateral) mostra os eventos na delimitação Singlets (Singletos). Este gráfico destina-se a excluir resíduos de células que possuem, geralmente, uma dispersão frontal reduzida. Células apoptóticas precoces também possuem uma dispersão lateral ligeiramente aumentada, enquanto as células tardiamente apoptóticas e tardiamente necróticas possuem uma dispersão lateral variavelmente diminuída. As células viáveis são incluídas na delimitação Cells (Células).

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