Medicina Nuclear em revista_09

o especial ista

Em defesa da medicina nuclear

Viviane Parisotto Marino ajudou a criar disciplinas de graduação e residência médica da especialidade na UFMG por renato santana de jesus

Não é fácil resumir o currículo de Viviane Santuari Parisotto Marino. Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela fez especializações nas áreas de pediatria, nefrologia pediátrica e medicina nuclear. Atualmente, Viviane é professora da UFMG e coordena os serviços de medicina nuclear do Hospital das Clínicas da UFMG e do Hospital Madre Teresa, também em Belo Horizonte. Nesta entrevista, a especialista fala sobre sua carreira e aborda a importância da medici-

na nuclear dentro da nefrologia. Leia a seguir.

renais, utilizando a cintilografia renal estática. Em função disso, tive um contato muito íntimo com a medicina nuclear e me interessei fortemente pela área. Já como pro- fessora da Faculdade de Medicina, tornei-me residente de medicina nuclear do Hospital Felício Rocho. Em meu doutorado, pude estudar alterações cardiológicas em pacientes portadores de doença renal, reproduzindo minha traje- tória profissional. O método nuclear permitia que eu identifi- casse essas alterações, garantindo um melhor tratamento. Depois,

Gostaríamos que a senhora come- çasse falando sobre sua trajetória e o interesse pela medicina nuclear. Logo depois que terminei a gra- duação – e bastante estimulada pela pediatria, que é um departa- mento muito forte na UFMG –, especializei-me na área. Em segui- da, fiz R3 em nefrologia pediátrica, pois naquela época não existia residência formal na subespeciali- dade pediátrica. Mais tarde, em meu mestrado, estudei doenças

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Jan • Fev • Mar 2015 | medicina nuclear em revista

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