Medicina Nuclear em revista_09

capacitação e mercado

O graduado ou especialista tem responsabilidades fundamentais para a garantia da qualidade das imagens e proteção radioló- gica da equipe e dos pacientes que frequentam a instituição pela qual é responsável

de treinamento para qualquer um que atue no serviço de medicina nuclear pode impactar diretamente o diagnóstico final”, alerta Kubo. O físico médico pode ainda atuar em pesquisa e desenvolvimento de novos equipamentos. Alguns exem- plos estão na área computacional, elaborando novos algoritmos, e, do ponto de vista do hardware, na melhoria dos sistemas de detecção para que se forneça uma imagem commenor exposição do paciente à radiação. No Instituto do Cérebro da PUCRS são realizadas pesquisas quantitativas das imagens que bus- cam extrair informações fisiológicas mais precisas, além de qualificação de novos radiofármacos.

Mercado de trabalho Em relatório elaborado em 2010, após a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), existe um consenso sobre a falta de profissionais capacitados no mercado. O documento ainda comenta a criação de normas de operação e controle que aumentam as oportunidades de trabalho. “Até 2009, 324 profissionais já haviam obtido o título de especialista da ABFM, sendo 233 em radioterapia, 61 em radiodiagnóstico e 30 em medicina nuclear”, aponta o relató- rio. O número de equipamentos existentes no mercado tem aumen- tado nos últimos anos com o adven- to do PET. Por isso, realmente tem faltado físicos médicos especialistas nessa área para atender a toda essa demanda. “A nova legislação tam- bém exige um número de horas de trabalho um pouco maior, alterando a demanda no mercado”, resume Ana Maria.

Ana Maria Marques da Silva, pesquisadora no Instituto do Cérebro, na PUCRS

© arquivo pessoal

22

Jan • Fev • Mar 2015 | medicina nuclear em revista

Made with