Medicina Nuclear em revista_09

na prática

Na luta contra o câncer Cada vez mais importante na oncologia, a medicina nuclear contribui para o diagnóstico, acompanhamento e tratamento de tumores

cial na eficácia dos cuidados relativos aos mais diversos tipos de câncer. Em 2015, pela primeira vez em sua história, o Fórum Econômico Mundial discutiu a necessidade de programar medidas globais para a prevenção e o tratamento do câncer. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é responsá- vel por 8,2 milhões de mortes por ano em todo o mundo. O Instituto Nacional de Câncer (Inca), por sua vez, estima que surgirão 576 mil novos casos no Brasil neste ano. Não é à toa, portanto, que o cân- cer tem sido uma das doenças mais estudadas ao redor do mundo, para a qual se busca curas definitivas. Por décadas, porém, os estudos em torno da patologia foram infrutífe- ros, tendo gerado resultados mais significativos apenas nos últimos 20 anos. Dentro desse contexto mais atual, a medicina nuclear se mani-

por Renato Santana de Jesus

que faz da rainha a peça mais pode- rosa no xadrez é sua capacidade de se movimentar livremente em todas as direções do tabuleiro, controlando um número de casas maior do que qualquer outra peça. E é essa mesma característica de polivalência que faz da medicina nuclear uma especiali- dade capaz de otimizar métodos diagnósticos e terapêuticos na car- diologia, pediatria, neurologia e outros campos. É na oncologia, entretanto, que a medicina nuclear exerce toda a sua potencialidade, ten- do representado um avanço substan-

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Jan • Fev • Mar 2015 | medicina nuclear em revista

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