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Andaluzia

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bacalhau e laranjas, a pipirrana ou guisados

como a olla de San Antón, ou a sopa cigana, as

papas a lo pobre, são todos pratos que tornam

o ato de comer em Granada uma bênção para

os paladares mais exigentes. Em relação aos

doces, tudo o que sai dos fornos dos conventos

da cidade é algo mais do que um doce pecado.

Quanto aos vinhos, devem-se provar os da

comarca de Contraviesa-Alpujarra, ou os da

Alhambra, de sabor frutado e bom corpo.

Restaurantes económicos: Méson El Pátio,

Morillo, La Mimbre, El Ladrillo, Zoraya, Casa

Juanillo e Brisa.

Restaurantes médios: Chikito, Sevilla, Méson

Antonio Pérez, San Nicolás e Pilar del Toro.

COMPRAS

GASTRONOMIA – jamón, queijos, henchidos

(embutidos), doces como a mourisca bastela

ou pastela, ou os piononos de Santa Fé.

ARTESANATO – Na Alcaicería, antigo mercado

árabe, há um grande número de lojas com

cerâmicas de inspiração muçulmana, rendas e

artigos em prata.

Uma das coisas mais caraterísticas de Granada,

são os objetos, como caixas, com incrustações

de mar„m e madeira.

Também há boas guitarras, castanholas,

mangos e outros instrumentos menores.

FEIRAS E FESTIVAIS

Na Páscoa, têm lugar de destaque as Festas

da Semana Santa. Na primavera é o Festival

Internacional de Tango e emMaio, celebra-se

o Festival Internacional de Teatro e a Festa

da Cruz. No „nal de Junho e durante o mês

de Julho reúne-se em Granada o melhor da

música e do ballet internacional durante o

Festival Internacional de Música e Dança.

No Outono, o realce vai para o Festival

Internacional de Jazz. Mas a maior solenidade

em Junho é o Corpus, no „nal do qual tem

lugar a Feria.

por uma grande praça de armas, de planta mais

ou menos triangular, rodeada de poderosos

muros e torres. No interior, encontramos

o Palácio de Carlos V, em perfeito estilo

renascentista, demonstrando em simultâneo a

dominação e o poder do Imperador.

Daqui passa-se ao conjunto dos três palácios

nazarís, que formam a parte mais espetacular

do conjunto. São eles o palácio de Mechouar, o

palácio de Comares e o mais impressionante,

o palácio dos Leões, o culminar da beleza

da arte nazarí. Foi edi„cado em tempo do

sultão Muhamed V e alberga as dependências

mais íntimas da família real. Quatro edifícios

rodeiam o mais emblemático e conhecido

páteo da Alhambra, o dos Leões, caraterizado

pela originalidade, a profusa decoração e a

harmonia da sua estrutura.

Várias outras salas compõem o conjunto, como

a sala de Moçárabes, a sala dos Abencerragens,

a sala das Duas Irmãs e a sala dos Reis.

Além dos três palácios há que visitar os jardins

do Partal, onde se destaca a torre das damas.

Finalmente, deve-se visitar os jardins do

Generalife - Yannat al-Arif no tempo dos

nazarís - que foi um horto de descanso e retiro

destes monarcas.

O centro e o bairro do Realejo foram

originalmente a Medina muçulmana e

posteriormente o centro da urbe cristã. Embora

se conservem alguns restos árabes, a maioria

das construções são posteriores a 1492, em

muitos casos substituindo as primitivas

construções nazarís. É o caso da catedral,

construída sobre a antiga Mesquita Maior,

como um novo símbolo de dominação cristã.

Anexa à catedral, encontra-se a lindíssima

Capela Real, construída entre 1505 e 1521 para

albergar o mausoléu dos Reis Católicos. Na

conŽuência entre a catedral e a Capela Real,

encontram-se a igreja del Sagrario e a Lonja,

restaurada recentemente.

A dois passos destes edifícios encontramos La

Madraza, antiga universidade árabe fundada

por Yusuf I, reformada em estilo barroco, mas

que ainda mostra elementos muçulmanos em

algumas salas.

Passeando por estas ruas, damos com a

Alcaicería, um dos recantos de Granada que

mais surpreende o visitante, por tratar-se de

um conjunto de ruelas com o típico sabor dos

souks árabes, em outros tempos famosa em

todo o reino pelos seus tecidos de seda.

Passando o Corral del Carbón, que foi armazém

e hospedaria dos comerciantes, chegamos

ao bairro do Realejo. Era a zona periférica da

cidade muçulmana, onde viviam os judeus.

Aqui encontram-se edifícios interessantes,

como a casa de los Tiros, mais fortaleza que

palácio. O centro do bairro é o Campo del

Príncipe, uma praça muito animada por

inúmeros bares e esplanadas.

TAPAS

Em Granada, o tapeo é toda uma instituição. A

tapa oferece-se gratuitamente com a bebida,

mas não se escolhe. São sempre tapas quentes

e elaboradas. Nada de amendoins, pevides

ou azeitonas. É realmente a boa cozinha

em pequenas doses. Por toda a cidade há

restaurantes, mesons, tabernas, adegas e bares,

cada um com os seus matizes. As zonas mais

famosas para o tapeo são:

Plaza Nueva e Darro - Antigua Bodega

Castañeda, La Gran Taberna, Pilar de Toro, Casa

Pepillo, Peces, Bar Casa e La Fuente.

Albaycin – Uma delícia nas noites de verão –

Aixa, Porrona, Ladrillo, Yedra, Peña San Miguel,

El Pañero, Aliatar, Kiki e El Mirador.

Campo del Príncipe – El Braserito, Ocaña, La

Esquinita, Amparo, Príncipe, Rossini e Callejo

A NOITE

Começa-se a noite em Granada petiscando

umas tapas em qualquer das zonas mais

concorridas da cidade, para depois continuar

pelos cafés e tabernas.

Alguns dos locais mais frequentados da noite

são: La Fontana, Versus, Órdago, Rabicum,

Rincón de San Pedro, La Bóveda, 1889, Rabo

de Nube, Fondo Reservado, La Zona e uma

in„nidade de locais na calle López Mesquita.

COMER

Esta cidade, marcada pela proximidade

das planícies cultivadas e do mar, tem uma

gastronomia rica e variada. As favas com

jamón e a tortilla de Sacromonte são dois

dos mais tradicionais pratos granadinos.

Além disso, os peixes frescos de Motril, fritos

ou grelhados, o gaspacho, o remojón com