Jan • Fev • Mar 2015 |
medicina nuclear em revista
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o especial ista
Em defesa
da medicina
nuclear
Viviane Parisotto Marino
ajudou a criar disciplinas de
graduação e residência médica
da especialidade na UFMG
por
renato santana de jesus
Não é fácil resumir o currículo de
Viviane Santuari Parisotto
Marino. Graduada pela Faculdade
de Medicina da Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG),
ela fez especializações nas áreas de
pediatria, nefrologia pediátrica e
medicina nuclear. Atualmente,
Viviane é professora da UFMG e
coordena os serviços de medicina
nuclear do Hospital das Clínicas
da UFMG e do Hospital Madre
Teresa, também em Belo
Horizonte. Nesta entrevista, a
especialista fala sobre sua carreira
e aborda a importância da medici-
na nuclear dentro da nefrologia.
Leia a seguir.
Gostaríamos que a senhora come-
çasse falando sobre sua trajetória
e o interesse pela medicina nuclear.
Logo depois que terminei a gra-
duação – e bastante estimulada
pela pediatria, que é um departa-
mento muito forte na UFMG –,
especializei-me na área. Em segui-
da, fiz R3 em nefrologia pediátrica,
pois naquela época não existia
residência formal na subespeciali-
dade pediátrica. Mais tarde, em
meu mestrado, estudei doenças
renais, utilizando a cintilografia
renal estática. Em função disso,
tive um contato muito íntimo com
a medicina nuclear e me interessei
fortemente pela área. Já como pro-
fessora da Faculdade de Medicina,
tornei-me residente de medicina
nuclear do Hospital Felício Rocho.
Em meu doutorado, pude estudar
alterações cardiológicas em
pacientes portadores de doença
renal, reproduzindo minha traje-
tória profissional. O método
nuclear permitia que eu identifi-
casse essas alterações, garantindo
um melhor tratamento. Depois,