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Jan • Fev • Mar 2015 |

medicina nuclear em revista

14

o especial ista

Em defesa

da medicina

nuclear

Viviane Parisotto Marino

ajudou a criar disciplinas de

graduação e residência médica

da especialidade na UFMG

por

renato santana de jesus

Não é fácil resumir o currículo de

Viviane Santuari Parisotto

Marino. Graduada pela Faculdade

de Medicina da Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG),

ela fez especializações nas áreas de

pediatria, nefrologia pediátrica e

medicina nuclear. Atualmente,

Viviane é professora da UFMG e

coordena os serviços de medicina

nuclear do Hospital das Clínicas

da UFMG e do Hospital Madre

Teresa, também em Belo

Horizonte. Nesta entrevista, a

especialista fala sobre sua carreira

e aborda a importância da medici-

na nuclear dentro da nefrologia.

Leia a seguir.

Gostaríamos que a senhora come-

çasse falando sobre sua trajetória

e o interesse pela medicina nuclear.

Logo depois que terminei a gra-

duação – e bastante estimulada

pela pediatria, que é um departa-

mento muito forte na UFMG –,

especializei-me na área. Em segui-

da, fiz R3 em nefrologia pediátrica,

pois naquela época não existia

residência formal na subespeciali-

dade pediátrica. Mais tarde, em

meu mestrado, estudei doenças

renais, utilizando a cintilografia

renal estática. Em função disso,

tive um contato muito íntimo com

a medicina nuclear e me interessei

fortemente pela área. Já como pro-

fessora da Faculdade de Medicina,

tornei-me residente de medicina

nuclear do Hospital Felício Rocho.

Em meu doutorado, pude estudar

alterações cardiológicas em

pacientes portadores de doença

renal, reproduzindo minha traje-

tória profissional. O método

nuclear permitia que eu identifi-

casse essas alterações, garantindo

um melhor tratamento. Depois,