Jan • Fev • Mar 2015 |
medicina nuclear em revista
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o especial ista
Quais são os principais
exames nucleares que ajudam o
nefrologista pediátrico?
O nefrologista utiliza, habitualmen-
te, exames de medicina nuclear con-
vencional, como as cintilografias
renais estática e dinâmica e a cisto-
grafia radioisotópica. Não há neces-
sidade, nesse momento, de um
método mais novo, que é o PET/CT.
Como é o seu dia a dia?
A senhora se dedica mais à
prática clínica ou à pesquisa?
Como professora da universidade,
atuo em três áreas: pesquisa, ensi-
no e extensão. Na parte ensino,
trabalhei na criação do departa-
mento de anatomia e imagem de
2008 a 2012, quando foi implanta-
do. Também atuei na criação de
disciplinas de medicina nuclear,
que não existiam no currículo
médico de graduação. Na pesquisa,
tenho duas linhas de estudo: a
hidronefrose fetal e um estudo da
disfunção autonômica cardíaca,
em que utilizo o 123-I-MIBG, espe-
cialmente na miocardiopatia dila-
tada chagásica e não chagásica. Já
na extensão, desenvolvo um traba-
lho de ensino
online
no site da
Faculdade de Medicina, denomi-
nado
Imagem da Semana
, para
estudo das disciplinas de imagem.
Além disso, tenho de ter um proje-
to chamado
Um Dia de Cão
, que é
um processo de terapia assistida
por animais. Trata-se de um proje-
to de humanização hospitalar.
Sabemos que um dos problemas da
medicina nuclear é a pouca quanti-
dade de especialistas. Como a cria-
ção de novas disciplinas e residên-
cias ajuda a melhorar isso?
A inclusão da disciplina específica
de medicina nuclear na graduação,
Viviane no serviço de
medicina nuclear do
Hospital Madre Teresa.
De acordo com ela, a
especialização em medicina
nuclear ajuda médicos a
melhor entenderem os
processos fisiopatológicos
do corpo humano