Jan • Fev • Mar 2015 |
medicina nuclear em revista
24
na prática
por
Renato Santana de Jesus
Na luta
contra o
câncer
Cada vez mais importante
na oncologia, a medicina
nuclear contribui para o
diagnóstico, acompanhamento
e tratamento de tumores
cial na eficácia dos cuidados relativos
aos mais diversos tipos de câncer.
Em 2015, pela primeira vez em
sua história, o Fórum Econômico
Mundial discutiu a necessidade de
programar medidas globais para a
prevenção e o tratamento do câncer.
Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), a doença é responsá-
vel por 8,2 milhões de mortes por
ano em todo o mundo. O Instituto
Nacional de Câncer (Inca), por sua
vez, estima que surgirão 576 mil
novos casos no Brasil neste ano.
Não é à toa, portanto, que o cân-
cer tem sido uma das doenças mais
estudadas ao redor do mundo, para
a qual se busca curas definitivas.
Por décadas, porém, os estudos em
torno da patologia foram infrutífe-
ros, tendo gerado resultados mais
significativos apenas nos últimos 20
anos. Dentro desse contexto mais
atual, a medicina nuclear se mani-
que faz da rainha a peça mais pode-
rosa no xadrez é sua capacidade de se
movimentar livremente em todas as
direções do tabuleiro, controlando
um número de casas maior do que
qualquer outra peça. E é essa mesma
característica de polivalência que faz
da medicina nuclear uma especiali-
dade capaz de otimizar métodos
diagnósticos e terapêuticos na car-
diologia, pediatria, neurologia e
outros campos. É na oncologia,
entretanto, que a medicina nuclear
exerce toda a sua potencialidade, ten-
do representado um avanço substan-
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