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PORTOS E NAVIOS SETEMBRO 2015

Diretores

Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira

Reportagem

Danilo Oliveira

Direção de Arte

Alyne Gama

Revisão

Eliana de Souza

Comercial

Cristina Dantas e Janet Castro Alves

Assinaturas

Assinatura no Brasil: 1 ano: R$ 160,00.

Números avulsos: R$ 16,00

Assinatura no Exterior: 1 ano: US$ 220,00

Portos e Navios

é uma publicação

de Editora Quebra-Mar Ltda. CNPJ

01.363.169/0001-79 (registro no INPI nº

816662983)

Setembro de 2015 - Ano 57 - Edição 656

Redação: Rua Leandro Martins, 10 - 6º

andar - Centro - CEP 20080-070 - Rio de

Janeiro - RJ

Telefax: (21) 2283-1407

Impressão

Smart Printer

Periodicidade mensal

As matérias jornalísticas e artigos

assinados em Portos e Navios somente

poderão ser reproduzidos, parcial ou

integralmente, mediante autorização

da Diretoria. Os artigos assinados não

refletem necessariamente a opinião de

Portos e Navios

contato@portosenavios.com.br www.portosenavios.com.br

Editorial

N

ão se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Mas

e quando só há uma cesta? Esse é o dilema de empresas

grandes e pequenas que direcionaram seus esforços para

participar da grande festa da retomada da indústria naval,

baseada na política industrial inaugurada no governo

Lula de privilegiar emprego e renda, ao determinar a construção de navios e

plataformas em estaleiros brasileiros, com garantia de conteúdo local. É

fato que durante dez anos ninguém reclamou, muito se fez e muitos enri-

queceram— nem sempre pelos meios corretos. Porém, as conquistas são

inegáveis. E o fato é que com um único cliente importante, a Petrobras, os

ovos corriam risco e várias empresas sofreram as consequências do enco-

lhimento do plano de investimentos da companhia. Mas a base industrial

está construída e é hora de procurar alternativas. Lava-Jato, queda no preço

do petróleo, erros na condução da economia, desaceleração na China à

parte, é hora de fazer o dever de casa e perseguir a única maneira de vencer

o momento difícil: trocar as calças curtas por calças compridas e ir à luta

para atingir alto grau de produtividade. Segundo avaliação do assessor de

conteúdo local da presidência da Petrobras e coordenador do Prominp, os

estaleiros e fornecedores têm cerca de cinco anos para superar suas barrei-

ras produtivas e competir no mercado internacional.